UMA VIAGEM DE CARRO PELO NORDESTE DO BRASIL - PARTE 04
A partir de Juazeiro do norte, atravessamos o tórrido interior do Ceará até a divisa com o Piauí. No ponto onde cruzaríamos a fronteira, nosso mapa indicava uma faixa de 40 km entre estes dois Estados onde a linha de divisa não estava definida, ou seja, estávamos diante de uma área de litígio. Diante deste fato, fiquei só imaginando como não deveria estar o caminho de ligação entre fronteiras: em terra de ninguém, quem tem estrada boa é rei! Abandonada à própria sorte, a via de terra, areia, pedras e buracos que atravessa este trecho, revelou-se um prato cheio para quem gosta de fortes emoções ao volante. Por conta disto, foi inevitável a sensação de alívio ao encontrarmos o asfalto que iniciava junto à placa de boas vindas ao Piauí.
![DSC_6985_thumb_thumb[1] divisa ceará piauí área de litígio](//lh3.ggpht.com/-vfl6vx9v2lc/T9zdnIcGakI/AAAAAAAAF2A/SoLyEEumHs8/DSC_6985_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800)
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Foto 78 – Neste ponto, a fronteira Ceará-Piauí não é das mais movimentadas.
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![DSC_6987_thumb_thumb[1] bem vindos ao piauí](//lh4.ggpht.com/-rwF2UiG3I1s/T9zdoDDLRGI/AAAAAAAAF2I/-uNy2Y_kyHM/DSC_6987_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 79 - Bem vindos, portanto, ao longínquo Piauí, lar de diversos sítios arqueológicos e alguns notáveis parques nacionais.
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![DSC_7101_thumb_thumb[1] DSC_7101_thumb_thumb[1]](//lh5.ggpht.com/-FHJcPopsC_c/T9zd3p7OIlI/AAAAAAAAF4I/0DxpiO6Q4Mc/DSC_7101_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 80 – Como por exemplo, o Parque Nacional das Sete Cidades, que abriga formações rochosas de cerca de 190 milhões de anos. |
![DSC_7126_thumb_thumb[1] DSC_7126_thumb_thumb[1]](//lh5.ggpht.com/-0_Z6saTG5CI/T9zd5YmDH0I/AAAAAAAAF4Y/xmEu2I0li6Y/DSC_7126_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 81 - As “cidades” do parque, no caso, são sete agrupamentos de rochas que se espalham pela área do lugar.
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![DSC_7014_thumb_thumb[1] DSC_7014_thumb_thumb[1]](//lh3.ggpht.com/-M97t7meE-dE/T9zdrKkGvRI/AAAAAAAAF2g/kNZudJXrZHQ/DSC_7014_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 82 - Na primeira “cidade” que visitamos, demos logo de cara com uma tal “pedra da tartaruga”.
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![DSC_7012_thumb_thumb[1] DSC_7012_thumb_thumb[1]](//lh6.ggpht.com/-AZuzFUYsW2k/T9zdqEqhYwI/AAAAAAAAF2Y/ayyAKR0zD5M/DSC_7012_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 83 - Enquanto me aproximava, cheguei mesmo a pensar que essas formas hexagonais na superfície tinham sido fabricadas por alguém.
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![DSC_7015_thumb_thumb[1] pedra do elefante no parque das sete cidades](//lh3.ggpht.com/-6W9W76BJwQE/T9zdr9CPQcI/AAAAAAAAF2o/owfKxZMAsz8/DSC_7015_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 84 - Ao longo dos anos, os formatos das pedras foram despertando o imaginário popular, passando a receber nomes de acordo com as figuras que faziam lembrar. Esta, por exemplo, é a pedra do elefante. Compreensível.
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![DSC_7133_thumb_thumb[1] DSC_7133_thumb_thumb[1]](//lh5.ggpht.com/-ZOo-L2NUOTQ/T9zd7cB7ItI/AAAAAAAAF4o/s2oEWDt9Dl8/DSC_7133_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 85 - Nesta, vemos três macacos, um por cima do outro.
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![DSC_7072_thumb_thumb[1] parque das sete cidades - pedra da serpente](//lh5.ggpht.com/-DGVPGkhC7qo/T9zd1iLuZ7I/AAAAAAAAF34/1aaNUbTskUM/DSC_7072_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 86 - Uma serpente
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![DSC_7080_thumb_thumb[1] DSC_7080_thumb_thumb[1]](//lh6.ggpht.com/-7jIKUTD481Y/T9zd2tlvNDI/AAAAAAAAF4A/Fv19DgIkeCY/DSC_7080_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 87 - Abaixo da cabeça da serpente, à esquerda, Alexia e a nossa guia me aguardavam à sombra.
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![DSC_7067_thumb_thumb[1] DSC_7067_thumb_thumb[1]](//lh3.ggpht.com/-htlPJdvhUvk/T9zd0tqAbKI/AAAAAAAAF3w/fL8EpK0Ay48/DSC_7067_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 88 - Mas nem só de pedra são feitos os representantes da fauna local.
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![DSC_7053_thumb_thumb[1] calango do nordeste](//lh3.ggpht.com/-H87KQFlpVdU/T9zdw0gfXbI/AAAAAAAAF3Q/6KKn95-GoCM/DSC_7053_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 89 - Um calango do nordeste |
![DSC_7043_thumb_thumb[1] DSC_7043_thumb_thumb[1]](//lh4.ggpht.com/-PgclemWPIns/T9zdwL7vbzI/AAAAAAAAF3I/tfUJo5zt_14/DSC_7043_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 90 - Para a posteridade, o registro da presença do bicho-homem, curiosamente com uma mão de seis dedos. Seriam ET´s os nossos ancestrais?
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![DSC_7029_thumb_thumb[1] DSC_7029_thumb_thumb[1]](//lh3.ggpht.com/-Kr-mOSN6lKs/T9zdu97HE4I/AAAAAAAAF3A/8kwqTM9gQ6U/DSC_7029_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 91 - As pinturas rupestres do parque, com cerca de 6.000 anos de idade, são internacionalmente conhecidas. Só não sei dizer por quantas pessoas, até por que, para fazer valer o título, basta que um gringo as conheça.
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![DSC_7137_thumb_thumb[1] DSC_7137_thumb_thumb[1]](//lh3.ggpht.com/-9Qnclqd_SqA/T9zd9CYKfYI/AAAAAAAAF44/W3D27WWoqj0/DSC_7137_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 92 - Vejamos... Ah sim! Os três reis magos. Essa foi fácil.
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![DSC_7129_thumb_thumb[1] pedra dedo de Deus parque das sete cidades](//lh4.ggpht.com/-uMLI9_zmpsU/T9zd6TI-r6I/AAAAAAAAF4g/rx74T_LUYyA/DSC_7129_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 93 - O dedo (calejado) de Deus.
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![DSC_7027_thumb_thumb[1] DSC_7027_thumb_thumb[1]](//lh3.ggpht.com/-mY82F5GPJVI/T9zdt8ODQxI/AAAAAAAAF24/QgpZKDlc8uc/DSC_7027_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 94 - Arco do Triunfo Piauiense.
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Foto 95 - Por baixo dele não passa nenhuma Chans Elise, mas sim uma estradinha de terra cujo acesso de veículos foi proibido para que a vibração não danifique a rocha.
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Foto 96 - As formações estão sempre recebendo nomes adicionais, à medida que a imaginação dos visitantes vai tomando forma.
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Foto 97 – Talvez seja o sol implacável sobre a cabeça dos visitantes um dos responsáveis pela quantidade de visões de objetos e criaturas que as pessoas têm ao contemplarem as pedras do parque.
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![DSC_7066_thumb_thumb[1] DSC_7066_thumb_thumb[1]](//lh4.ggpht.com/-sbHssxY_zD4/T9zdzl31ezI/AAAAAAAAF3o/EjO1up2vNSA/DSC_7066_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 98 – Não devo ter tomado sol suficiente na cabeça, pois não consegui pensar em nenhum nome para este.
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Foto 99 - Em cada grupo de rochas, a erosão parece ter agido de uma forma diferente. |
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Foto 100 - As rochas são de um tipo poroso, o que favoreceu a preservação das inscrições rupestres.
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![DSC_7115_thumb_thumb[1] cacto](//lh3.ggpht.com/-IZf_QSfQZKo/T9zd4qtEmYI/AAAAAAAAF4Q/JIUMRuLGb3A/DSC_7115_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 101 - Um filhote de cacto, bastante comum nesta zona de transição entre cerrado e caatinga.
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![DSC_6989_thumb_thumb[1] DSC_6989_thumb_thumb[1]](//lh3.ggpht.com/-yCVJEcqLQyc/T9zdo8vX_cI/AAAAAAAAF2Q/WSBoKeM_fO4/DSC_6989_thumb_thumb%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800) |
Foto 102 – Quando entramos no Piauí, onde o calor parece brotar de todos os lados, não esperávamos encontrar nenhuma Meca do turismo nacional. No entanto, mesmo sem ser o the must dos guias de viagem, esse pedaço do Brasil estava mostrando um grande potencial para produzir belas imagens.
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é, uma zona muito interessante esta do Piauí. valeu o esforço para chegar até lá!
ResponderExcluirNo Piauí há uma frutinha cujo doce que é feito por lá é delicioso, chama-se buriti. Gostei da foto 94, abs, NIlson
ResponderExcluirNa foto 87 dá até para ver o olho da serpente. O artista da foto 90 provavelmente era portador de polidactilia.
ResponderExcluirUm abração,
Rosa
que otima essas imagens no piaui
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