VIAGEM DE MOTO À PATAGÔNIA - PARTE 1
Eis me aqui, de volta da motoviagem à Patagônia, novamente uma aventura para ficar na memória, principalmente com a ajuda das imagens que registrei, e que a partir desta semana passo a compartilhar com todos aqui no site. Procurei captar, através da máquina fotográfica, os pontos mais marcantes vivenciados durante a aventura, como por exemplo, o verão gelado no extremo sul do continente e os ventos extremamente fortes nas regiões desoladas da Argentina, responsáveis por me proporcionarem os dias de pilotagem mais difíceis destes meus 11 anos de moto. Além disso, logicamente, dezenas de fotos retratando as belezas ímpares que Chile e Argentina reservam àqueles dispostos a encarar uma boa dose de quilometragem.
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Estes foram, portanto, os caminhos percorridos. Totalizaram pouco mais de 10.500 km vencidos em 25 dias, sem contar um transporte marítimo de 10 horas de duração entre Puerto Montt e Chaitén, no Chile. Na figura acima, a linha vermelha representa o caminho de retorno e os símbolos verdes mais ao sul os locais onde pratiquei trekking.Vamos então às fotos:
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Foto 001 – Fronteira entre Uruguai e Argentina, transposta através de uma bela ponte por sobre o rio Uruguai.
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Foto 002 – San Carlos de Bariloche, na Argentina, após três dias cruzando os pampas e quase dormindo em cima da moto, tamanha a mesmice do percurso.
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Foto 003 – Catedral neogótica de Bariloche, com seus 69 metros de altura.
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Foto 004 – Bariloche está localizada aos pés da Condilheira dos Andes, bem próxima à divisa com o Chile, e é banhada pelas águas azuis do lago Nahuel Huapi.
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Foto 005 – Para que gosta de Blues: lago, céu e piscina.
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Foto 006 – Apesar da alta temporada na cidade coincidir com o inverno, Bariloche é puro agito durante o ano inteiro.
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Foto 007 – O centro cívico, bem no centro, é o ponto de referência da turistada.
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Foto 008 – É também o lar da estátua de general pichada.
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Foto 009 – Bariloche sediou do primeiro desfile de moda íntima da região dos Andes.
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Foto 010 – Una contribución para poder tirar fotos com o cão São Bernardo e o seu filhote, vulgo “coisa fofa”.
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Foto 011 – Cão originário dos Alpes, já foi muito usado no resgate de pessoas que se perdiam em tempestades de neve. No mini barril carregavam alguma bebida alcoólica para esquentar as vítimas semi-congeladas que porventura conseguiam localizar.
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Foto 012 – Canhões são encontramos por onde quer que passemos, mostrando que o homem, ao longo da sua história, quase sempre precisou dar uns tirinhos para conseguir o que queria |
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Foto 013 – “Don’t worry about a thing, cause every little thing is gonna be all right”
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Foto 014 – No pátio do albergue encontro outros motoviajantes, aproveitando o espaço disponível e o dia de sol para um check-up em suas máquinas.
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Foto 015 – O rapaz aí é turco, mas mora nos EUA.
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Foto 016 – Esta me impressionou. É da Suíça e está na estrada há mais de três anos, sem a menor previsão de quando sua viagem vai terminar. Meu palpite é que tenha recebido alguma grande herança, ou ganhado na loteria.
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Foto 017 – Saindo de Bariloche tomo o Camino de Los Siete Lagos, estrada privilegiada que atravessa o Parque Nacional Nahuel Huapi.
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Foto 018 – A rodovia percorre vales recobertos de florestas e margeia lagos de águas tranquilas e de aspecto selvagem.
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Foto 019 – Durante o trajeto são inúmeros os convites às paradas. |
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Foto 020 – Outro que também estava de passagem, mas resolveu dar um tempo ali. |
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Foto 021 – Uma alternativa de deslocamento um pouco menos radical.
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Foto 022 – O caminho que liga Villa La Angostura a San Martin de los Andes está gradualmente sendo asfaltado, mas ainda existiam uns bons 60 km de estrada de chão.
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Foto 023 – Ao lado da ponte utilizada atualmente, jaz sua finada irmã.
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Foto 024 – Se daqui de cima já se enxerga bastante, imagine de lá.
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oto 025 – O ciclista me vê tirando esta foto e resolve parar para um breve descanso.
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Foto 026 – Senhoras e senhores, com vocês Rin Hayashi, o ciclista japonês, que há 1 ano e 7 meses saiu pedalando lá do Alasca.
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Foto 027 – A história dele é parecida com a de tantos outros viajantes que já encontrei pelo caminho: juntam dinheiro e saem do emprego para colocarem o pé na estrada por alguns meses, ou em certos casos, alguns anos. Infelizmente, para os brasileiros, a coisa não costuma ser tão simples.
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Foto 028 – Caro Rin, até onde você vai pedalar?
- Vou até o Ushuaia e depois ainda não tenho bem certeza, talvez vá para a África, imagino que deva ser interessante pedalar por lá!
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Foto 029 – Mapuches, um dos grupos indígenas que habitavam a região antes da colonização européia. Não sei não, mas estes representantes aparentemente andaram incorporando algumas alegorias extras às suas vestimentas.
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Foto 030 – Imagem exibida no museu da Patagônia, em Bariloche:
“A história da Patagônia, desde a chegada do homem branco, é a história de uma longa guerra entre dois mundos. Os combates, travados entre o século XVIII até o final do século XIX, foram assumindo um caráter militar cada vez mais sangrento. Marcaram o encontro entre uma sociedade européia decidida a expandir-se e uma sociedade indígena, disposta a proteger seus territórios”.
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As fotos ficarem legais, ainda mais com a marca d'agua :)
ResponderExcluirAbracos!
Dombrosky, as fotos com tua nova máquina estão excelentes, me diz, o que é aquela parada cilindrina que há embaixo à frente do motor de tua moto? abs, NIlson
ResponderExcluirAquela parada cilíndrica é uma caixa de ferramentas de fabricação própria. Carrega um kit Magaiver composto, entre outras coisas, por uma bomba de encher pneus, muito útil por sinal!
ResponderExcluir"parada cilindrica" heheh
ResponderExcluirAcho que vc tb pode chamar de workaround, as famosas gambiarras feitas pelo Robson Mac Gyver!
Joao
Adendo cultural:
ResponderExcluirOs mapuches (foto 29) estão na origem do "che" usado pelos gaúchos.
"Che" significa "homem" na língua deles.
Que fotos maravilhosas!!! Deve ter sido ótima a viagem, a cabeça deve estar fresquinha!!!
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