Foto 137 – Este é um dos grandes desafios do trecho – o vento lateral fortíssimo, que sopra constantemente a partir da cordilheira.
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Foto 138 – A desolação inspira certo temor.
Borracharia? Mecânico? Gasolina? Alguém?!
NO HAY!!
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Foto 139 – Por tudo isso, é sempre bom investir no planejamento para não precisar contar com a sorte, já que ela poderia demorar um bocado para chegar até onde eu estava.
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Foto 140 – Os animais de beira de estrada, por outro lado, não aparentavam grandes preocupações. |
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Foto 141 – A não ser quando se punham a checar as intenções deste cara e sua câmera fotográfica se aproximando lentamente.
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Foto 142 – Para o que não há remédio, remediado está.
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Foto 143 – Trafegando a 40 Km/h no rípio, que é como eles chamam esse “pavimento” de cascalho ou pedrisco. Nesta velocidade, com a moto totalmente inclinada pela força do vento, as chances de um tombo ficam um pouco mais reduzidas. Ou pelo menos, os ferimentos seriam menores.
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Foto 144 – Por sete vezes fui atirado para fora da estrada pelas rajadas de vento, ainda mais fortes que o sopro habitual. Observem o arbusto dobrado pelo vento e a estrada lá em cima, à direita. Até mesmo ficar de pé exigia certo esforço, chegava a ser engraçado.
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Foto 145 - Parada para descanso e abastecimento em Bajo Caracoles, o único vilarejo do caminho. Este aí é o posto de combustíveis da “cidade”.
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Foto 146 – Que conta com uma farta rede de serviços e infra-estrutura de apoio ao viajante.
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Foto 147 – Conheci um grupo de australianos endinheirados, que contrataram uma empresa para lhes proporcionar um passeio de moto na América do Sul.
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Foto 148 – A empresa, também australiana, providencia e toma conta de toda a infra-estrutura, inclusive das motos.
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Foto 149 – O pacote dá direito até mesmo a um carro de apoio que viaja junto com o grupo. Se o pneu de uma das motos fura, por exemplo, chama-se o mordomo que faz a troca. Assim fica fácil.
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Foto 150 – Enfim, foi preciso suar a camisa para dominar a máquina neste dia. A estrada de rípio e o vento exigiram muito esforço físico e concentração. Por esta razão, cheguei bastante cansado ao destino daquele dia, a cidade de Governador Gregores.
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Foto 151 – Mas antes disso, para encerrar o dia com chave de ouro, uma enorme poça de lama se materializou bem no meio da estrada, assim, do nada. Pego de surpresa, a moto escorregou como sabão molhado, me atirando para dentro do atoleiro. Por sorte já estava perto de Governador Gregores. Em um posto de gasolina, uma alma caridosa me emprestou esta vassoura e uma mangueira de jardim para que eu limpasse a meleca. Tudo isso, sempre acompanhado pela deliciosa brisa fresca das montanhas.
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Foto 152 – Acredito que esta imagem represente bem o dia: lago Cardiel, belo e inquietante ao mesmo tempo. A vastidão dos campos da Patagônia preenchida pelo uivo do vento.
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Uau! Que suspense! Adrenalina pura!
ResponderExcluirE a inserção dos mapas no início realmente enriqueceu muito. Parabéns!
Cara,
ResponderExcluirEsta Ruta 40 é de arrepiar. Na minha viagem tentei iniciá-la. Estava com minha esposa. No primeiro tombo resolvi não mais arriscar. Dei meia volta e prometi que um dia ainda voltaria e a venceria.
Parabéns pela conquista.
Álvaro
http://alvaroeadelaidemundoafora.blogspot.com.br
Dá-lhe Róbson.. também tenho uma foto dessa plaquinha da primeira foto, hehehe... check it out http://unoencadalugar.blogspot.com/2009/05/o-mapa-da-trip-2009.html
ResponderExcluirEsse trecho da 40 foi o pior que já percorremos, nem para o norte ela é tão inóspita quanto nesse trecho após Bajo Caracoles. Abração!
Cara, esta semana comecei a executar o projeto "Pedras Capixabas" no Estado do Espírito Santo, passei por situações similares, porém sem o vento e no meio do mato. Em alguns momentos me lembrei da minha trip na Patagônia, mas vendo seu relato me encorajo pra cortar o trecho como já te disse. Parabéns mais uma vez. Ary
ResponderExcluirAry, que trajeto é esse, pedras capixabas?
ExcluirQue malas esses australianos! abs, NIlson
ResponderExcluirBoa meu . Sao poucos que completaram esse caminho, somos privilegiados sem duvida. Grande abraço, Eduardo Kako.
ResponderExcluirhttp://inema.com.br/mat/idmat091026.htm
Boa noite,
ResponderExcluirEu quero daqui a uns 2 anos viajar por toda ruta 40 você sabe aonde posso me planejar e sites que me ajudariam nisso?
Se puder mandar um e-mail para lucas.valenco.silva@usp.br agradeço
obrigado
Lucas, um site com bastante informação sobre as estradas argentinas é o www.ruta0.com. Acho que é um bom começo para suas pesquisas.
ExcluirOlá, tudo bem? Pretendo fazer a Rota 40 de carro, tenho umas dúvidas e se vc puder me ajudar, seria ótimo. Os postos de gasolina estão muito longe um do outro? E hotel? Muito obrigado!
ResponderExcluirTiago, tudo vai depender da região da Argentina que você vai viajar, já que a ruta 40 atravessa o país quase de ponta a ponta. Nas áreas mais remotas ao sul, na Patagônia a infraestrutura é mais limitada, mas com uma autonomia de uns 300 km do carro duvido muito que vá ter problemas com abastecimento, apenas não dá pra ficar escolhendo os postos. Para hotéis o raciocínio é semelhante, se não fizer questão de luxo qualquer cidadezinha pelo caminho deve dispor de alguma opção.
ExcluirNo momento estou nela, realmente é uma grande experiência,ficamos presos no barro do ripio pois tinha nevado e uma pessoa falou que dava pra ir tranquilo,atolamos e tivemos que deixar as motos e pegar uma carona até a cidade de três lagos,por sorte encontramos seu Miguel que tem um caminhão prancha e que exitou em ir com medo de também atolar mais depois de muita insistência foi convencido por meus apelos,enfim agora já estamos em Bariloche .
ResponderExcluirBela história Gladson. Enquanto estamos vivenciando é penoso, mas depois é muito legal lembrar!
ExcluirTive nessa ruta hoje....Tentei atravessar para o Chile...Pelo san amore..E também pelo Malai...Não consegui...estou de gs1200, os ventos são violentos...Não consegui...estou aqui na data de hoje...08.06.19
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